Com a contabilidade digital é possível ao fisco obter as informações contábeis, de maneira mais centralizada e ágil, diminuindo ações fraudulentas e os sonegadores. Atualmente, possui subprojetos, alguns já estão ativos e outros ainda em fase de testes (sendo utilizados por empresas piloto, que são parceiras deste projeto), dos quais os principais são: a nota fiscal eletrônica (NF-e), a Escrituração Contábil Digital (ECD) e a Escrituração Fiscal Digital (EFD). Está em produção o projeto EFD-PIS/COFINS. E em estudo o Livro de Apuração de Lucro Real Eletrônica (e-Lalur), a Escrituração Fiscal Digital Social (EFD-Social ou e-Fopag) e a Central de Balanços.
O projeto SPED é um impulso para o desenvolvimento empresarial e contábil, a fim de que se consiga atender as exigências legais. De modo geral, Para o Conselho Federal de Contabilidade (CFC, 2011), foi uma iniciativa do fisco convidar representantes da sociedade, demais órgãos e autarquias 4 envolvidas e empresas-piloto de grande porte para participarem do projeto da legislação que define as práticas para se aplicar e desenvolver a contabilidade digital, para que seja uma construção coletiva, ao invés de uma legislação impositiva.
Em julho de 2005, a Receita Federal do Brasil - RFB convidou o CFC para fazer parte do Grupo de Trabalho para Desenvolvimento do SPED (CFC, 2011).
Desde então, tem participado com sugestões técnicas, especificamente quanto ao módulo de Escrituração Contábil Digital, e, sobretudo, no que diz respeito às Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).
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